O primeiro passo para alcançar uma boa taxa de retenção é a preparação das fêmeas. Independente do material genético ou da condição da granja, esta etapa é fundamental para garantir uma boa produção nos partos futuros das matrizes do plantel. E para isso, o ideal é que o produtor procure ter o mínimo de perdas possível desde a entrada da leitoa na granja até o momento da sua cobertura.
A preparação das fêmeas envolve diversas atividades que, se feitas da forma correta, garantem a excelência dessa etapa, como por exemplo: observar a idade ideal de cobertura (não cobrindo fêmeas muito precoces ou abaixo de 180, 190 dias), cobrir fêmeas dentro do peso recomendado pela própria genética e executar um procedimento correto de diagnóstico de cio e inseminação.
O segundo passo compreende desde a cobertura da fêmea até o próximo desmame. Esse período entre a primeira gestação e a primeira lactação, traz informações valiosas para o produtor que podem determinar o futuro produtivo da matriz jovem.
Cumprir os padrões de alimentação, bem-estar animal, padrões sanitários e de vacinações também contribuem para que a fêmea chegue ao primeiro parto com todas as premissas da gestação cumpridas e com uma condição corporal satisfatória para que possa assim, manter sua produtividade e longevidade dentro da granja.
Quer saber mais a respeito? Assista ao quarto vídeo do painel sobre Taxa de Retenção, sobre o tema: “O que o produtor deve fazer para ter uma boa taxa de retenção”, com o médico veterinário Paulo Lesskiu.