Incluir a inseminação artificial no manejo reprodutivo dos suínos acelerou a difusão de características desejáveis dos rebanhos. Uma das principais diferenças em relação à monta natural é que a inseminação artificial possibilita que os ejaculados sejam avaliados antes de sua deposição no trato reprodutivo feminino. Essa avaliação prévia permite o descarte de ejaculados de baixa qualidade, os quais interferem negativamente no potencial fecundante. Além disso, na monta natural, um ejaculado resulta em apenas uma cobertura, enquanto na inseminação artificial o mesmo ejaculado produz em média 20 a 24 doses.
Diante desses fatos, a definição pelo uso de inseminação artificial nos sistemas de produção de suínos já superou todas as discussões em relação a vantagens e desvantagens. Com sua utilização, é possível otimizar e maximizar o uso do material genético de valor superior e disseminar mais rapidamente as características desejadas no rebanho, aumentando a produtividade e, na maioria das vezes, a lucratividade.
As limitações não são muitas e há bastante conhecimento disponível para ser aplicado no sentido de contorna-las. De forma sucinta, a utilização de doses inseminantes de qualidade, o diagnóstico de cio preciso, o protocolo adequado e a qualidade da matriz inseminada praticamente definem a implementação bem-sucedida da inseminação artificial na granja.
Fonte:
DALLANORA, D.; Manejo da inseminação artificial: princípios, protocolos e cuidados. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE SUÍNOS, Produção de suínos: teoria e prática. Brasília, DF, 2014. p 297.
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