Com a intensificação do manejo de parto nos sistemas modernos de produção de suínos, a colibacilose neonatal (CN) tem se tornado uma doença economicamente importante para o setor.
A doença é causada pela bactéria Escherichia coli (E. coli) e provoca infecção intestinal de leitões no período neonatal, com um quadro severo de diarreia e acentuada desidratação. Os leitões adquirem a bactéria do ambiente ou da mãe, ingerindo fezes ou a partir do piso contaminado, podendo ser afetados logo após o nascimento. O curso é quase sempre fatal, podendo ocorrer a morte em 4 a 24 horas, e os sobreviventes geralmente apresentam desempenho inferior aos demais.
A manifestação e o desenvolvimento da doença são muito influenciados pela higiene, manejo, condicionamento ambiental e grau imunitário da porca, e para um controle efetivo é necessário identificar e corrigir os fatores de risco. Aspectos ligados à limpeza, desinfecção e manutenção de um ambiente seco e aquecido para os leitões devem ser priorizados. Além dos cuidados com o ambiente, a imunização das porcas com vacina durante a gestação garante a transmissão de anticorpos através do colostro e do leite, capazes de proteger os leitões contra a infecção por amostras de E. coli ingeridas a partir do ambiente.
Fonte:
MORÉS N; BARCELLOS D. Colibacilose neonatal. In: SOBESTIANSKY, J. Doenças dos suínos / Editores: Jurij Sobestiansky, David Barcellos. Goiânia: Cânone Editorial, 2007. p 116-121.
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