O impacto da dieta na taxa de crescimento de suínos e na composição dos custos de produção é tão significativo que é essencial que o produtor, além de trabalhar com uma granulometria equilibrada, conheça a composição nutricional e a qualidade dos ingredientes utilizados nas formulações das rações.
O milho é o ingrediente presente em maior quantidade nas formulações das dietas para suínos, sendo que sua composição nutricional varia em função de diversos fatores produtivos e ambientais.
Para garantir a qualidade da ração é importante avaliar a qualidade dos grãos de milho, preferencialmente na recepção da matéria-prima. Quando não for possível recusar lotes que excedam os níveis aceitáveis de impurezas e de grãos quebrados, ardidos e avariados, é interessante classificar o ingrediente por qualidade e fazer uso estratégico de grãos com classificação inferior, já que normalmente apresentam perdas de valor nutricional.
Grãos quebrados e ardidos têm maior tendência ao desenvolvimento de micotoxinas, sendo o local de armazenamento outro fator de grande influência na qualidade do grão. É de extrema importância a secagem eficiente dos grãos pós-colheita, assim como a armazenagem em boas condições (silos previamente limpos, vedados e com sistema de aeração adequado).
Quanto maior a porcentagem de grãos bons, melhor será a qualidade da ração. Quando utilizados apenas ingredientes de qualidade inferior numa mistura, toda a ração produzida será comprometida. Caso o milho seja esse ingrediente, o impacto no desempenho é ainda maior, já que sua inclusão nas dietas varia de 50 a 70%, dependendo da fase de criação dos suínos.
Fonte: Agroceres Multimix
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